sábado, 4 de junho de 2011

Pesquisador jundiaiense pode ter descoberto o segredo de Deus, quando da criação do universo

Robson Conti, pesquisador jundiaiense, contesta a teoria do Big-Bang, e responde as perguntas que estavam às cegas para a ciência em seu livro que aborda da criação ao funcionamento deste universo, e de outros, além da possível extinção da raça humana, se continuarmos cegos as inverdades cientificas.

A nossa ciência conhece bem a lei da gravidade, as leis do eletromagnetismo, as leis da termodinâmica e a lei de Hubble, dentre outras, as quais nos dizem exatamente como as coisas funcionam. Já a explicação do mecanismo que faz com que as coisas se passem, da maneira que conhecemos através destas leis, nos é fornecida através de teorias, ou seja, através de hipóteses testadas até determinado grau de precisão. Isto é, sabemos exatamente COMO as coisas funcionam mas não sabemos o PORQUÊ disto, tendo de nos contentarmos com hipóteses.
O jundiaiense Robson Conti, pesquisador e autor do livro 1: uma teoria, uma força um Deus, muitas camadas e nenhuma formula, questiona esta situação e apresenta uma proposta que tenta responder até o último POR QUE do mundo funcionar da maneira como observamos, ou seja, não apenas se saberá a fórmula da força gravitacional, mas também o motivo dela ser atrativa e o mecanismo de funcionamento dela, assim como das outras forças, eletromagnética e nuclear. E propõe um modelo no qual apenas uma partícula constitui todas as estruturas e uma só força consegue explicar todos os fenômenos, sem contradizer a fatos, sem paradoxos, sem abdicar do bom-senso ou da coerência lógica e sem que Deus tenha de jogar dados como um simples mortal.
Concordando que Deus é sutil mas não malicioso, como afirmou Albert Einstein, que a verdade está na simplicidade, da mesma forma que Kepler e Newton, e que as leis da natureza têm de ter validade em todas as escalas e locais do universo, Conti tenta descrever a realidade de maneira menos complicada e propõe um modelo que mostra o funcionamento do mundo através de exemplos simples e com a apresentação de dados facilmente verificáveis na internet. E, para alegria geral, sem matemática, sem fórmulas, sem equações e usando de linguagem simples! “Os matemáticos se atém muito a formulas, a inúmeras maneiras ilógicas de se criarem a lógica”, diz Robson.
No livro é feita uma tentativa de trégua no conflito entre a fé e ciência, com vistas a permitir uma paz duradoura logo adiante, de forma que, com o conhecimento do mais íntimo funcionamento das coisas, possamos finalmente abandonar as trevas do desconhecimento e colaborarmos uns com os outros de modo a, copiando os sistemas naturais, autossustentáveis por excelência, possamos desenvolver capacidade de prever eventos e tecnologia suficiente para nos tornarmos aptos a sobreviver às mudanças ambientais que fatalmente nos aguardam. Ele acredita que o mundo passa por um período de reciclagem de vida de 450 bilhões de ano e, que neste século este período se renovará, assim como prevê o calendário Maia, que profetiza o fim do mundo para 2012. “Não acredito que seja já, no próximo ano, mas acredito que neste século haverá um evento que pode ser fatal a humanidade.”, frisa Conti.
“A atual condição do conhecimento humano, estando dividido em tantas disciplinas e especialidades estanques, pode estar nos levando a conhecer muito bem a todos os detalhes de todas as folhas da nossa árvore, mas não vemos a árvore, seus galhos, sementes e flores. E muito menos a floresta”, justifica o autor do livro 1.
Distintos departamentos da mesma universidade ou até do mesmo instituto pouco se falam. Ao mesmo tempo reducionistas e holistas se acusam mutuamente de cegos e de supersticiosos. O livro convida uns e outros a avaliar uma proposta que pretende mostrar as folhas aos que apenas veem a floresta e a floresta aos que apenas veem as folhas. E a arvore a todos. Sem nenhum paradoxo, minuciosamente explicado até o último dos porquês, de acordo com o autor.
Assim como Einstein, Conti acredita que uma ciência que não conhece Deus é cega e uma religião que desafia a ciência também. E que, absolutamente alinhado às ideias dos que pedem simplicidade, um Deus bondoso há de ter feito um mundo mecânicamente simples, e não quanticamente caótico, de maneira a permitir que o compreendamos e dominemos, em vez de ficarmos eternamente perdidos na obscuridade da ignorância em que atualmente nos encontramos quanto ao mais íntimo funcionamento do mundo e de suas coisas, apesar de todos os nossos avanços tecnológicos e sociais.

por William Brasil

Um comentário:

  1. Agradeço ao William pelas palavras de que não sou merecedor e aproveito para esclarecer alguns detalhes:
    - Não há a negação da possibilidade deste universo ter-se formado após um evento explosivo, a que nos acostumamos chamar de Big-Bang. Apenas são consideradas absurdas algumas interpretações mais radicais, que apontam a inexistência prévia de algo a partir do que teria se formado este universo, o que seria um milagre (e sem Deus para produzi-lo!).

    - O link atual com informações adicionais sobre o livro é o http://www.tudoigual.com.br/62601/index.html. O nome do livro é 1 partícula, 1 força, 1 Deus, muitas camadas e nenhuma fórmula.

    - Nada tenho contra as fórmulas, a lógica ou os matemáticos. Assim como Kant nos preveniu, entendo que a razão pura, sem crítica, pode nos levar a considerar logicamente válidas conclusões opostas, que é o que está ocorrendo hoje, quando alçamos ao nível de verdade científica teorias com previsões opostas, com base em equações corretas.

    - Apesar dos maias, os ciclos geológicos da Terra ainda levarão muitos milhares de anos para produzir uma grande extinção de vida na Terra (que ainda assim não será total), como a que ocorreu no fim do Permiano, há 251,4 milhões de anos. O que se avizinha neste século é um pequeno ajuste geológico, o qual pouco impacto terá na estratigrafia da vida marinha (mas que será significativo para a vida terrestre).

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