sexta-feira, 20 de maio de 2011

Em ano de Rock in Rio, João Rock esquenta o interior de São Paulo


Por: Rodolfo Brito

O interior paulista é conhecido pelos rodeios e duplas sertanejas. Mas este panorama mudou com o festival João Rock realizado, todos os anos, na cidade de Ribeirão Preto, distante a 313km da capital São Paulo. Em 2011, o evento, que acontecerá no dia 4 de junho, completará dez anos.

Jota Quest, CPM22, Natiruts, Skank, Charlie Brown Jr., e os ingleses Men At Work By Colin Hay foram confirmados para o palco principal. Zé Ramalho (foto), Lobão, Lenine, Pablo Dominguez e Katchafire estarão no palco Universitário.

“ae galera do @joaorock! to muito feliz de estar participando do festival! ae Ribeirão Preto! 4 de junho to chegando!!”, comemorou o músico Pablo Dominguez pelo twitter (@dominguezpablo).

A banda CPM22, que surgiu em 1995, em Barueri, também está animada para mais uma apresentação. Os músicos já são experientes no festival – eles estiveram no primeiro João Rock, em 2002.

"Fizemos muitos shows e o nosso público aumentou bastante na região depois do João Rock! É muito importante para o CPM22 voltar para o festival, ainda mais nesse momento!! Esperamos fazer um show à altura do evento. Estamos de volta ao João Rock, um dos maiores festivais do país e isso nos deixa orgulhosos!! O CPM22 e seu público vivem uma fase de muita união e quero que esse clima esteja no show!! A gente se vê lá!!!”, disse o vocalista Badauí, via assessoria de imprensa.



Expectativa!
Até hoje, o evento já reuniu 203 mil pessoas. De 2002 a 2007, o festival João Rock foi realizado no Estádio Palma Travassos, do Comercial, time que recentemente conquistou o acesso à elite do Campeonato Paulista. A partir de 2008, em busca de mais organização e maior espaço, o evento passou a ser realizado no Parque Permanente de Exposições.

“A expectativa é de receber neste ano 30 mil pessoas. Todo ano o João Rock é palco de grandes encontros. Neste ano esperamos que, mais uma vez, esse "intercâmbio" musical aconteça”, disse Marcelo Rocci, um dos organizadores do festival.

“Penso que a escolha (das bandas) é uma radiografia do que acontece na música e na indústria do entretenimento, somado às experiências dos anos anteriores do festival e temperado por pesquisas com diversos “tipos” de pessoas/público”, completou ele ao explicar sobre as escolhas das bandas.

Animação!
Se nos primeiros anos, o festival atingiu apenas a região de Ribeirão Preto, com o tempo o João Rock ultrapassou as fronteiras dos Estados. “A repercussão cresceu e hoje há uma pulverização por todo o interior de São Paulo, parte do interior de Minas Gerais e Paraná. Grupos e excursões chegam de todas as regiões, inclusive de algumas capitais. Existem grupos de pessoas que vieram da Bahia e de Santa Catarina nas últimas edições”, explicam os organizadores no site oficial do evento (www.joaorock.com.br).

“Venho desde o primeiro ano. Adoro o João Rock. Este ano quero ver o Zé Ramalho, mas vou ficar até o fim. Quero aproveitar cada segundo”, contou Ana Cláudia Medeiros, estudante e moradora da cidade de Ribeirão Preto.

“Estou contando os dias. Quero muito ver o Charlie Brown Jr. Vou com meus amigos. Este será nosso terceiro ano”, comemorou Ricardo Ferreira, morador de Porto Ferreira-SP.




Ingressos!

Os interessados em conferir o festival João Rock vão pagar R$ 80 na entrada (meia R$ 40), com a opção de doação de 1 kg de alimento, que diminui o ingresso para R$ 50. Também há os camarotes, ao custo de R$ 100. O twitter do evento (@joaorock) realiza promoções de ingressos.

Rock in Rio!
Em 2011, o Brasil também terá a realização do Rock in Rio. Após algumas temporadas em Portugal, o evento volta ao país. Todos os 600 mil ingressos já foram comercializados. O evento, que terá atrações como Rihanna, Elton John, Red Hot Chili Peppers, Slipknot, Metallica, Motörhead, Lenny Kravitz, Coldplay, System of a Down, Guns N'Roses, entre outros, será realizado no Rio de Janeiro nos dias 23, 24, 25 e 30 de setembro, além de 1º e 2 de outubro.

“O João Rock é um festival diferente: tem nome próprio, o ícone é o “batera”, tem personalidade... não tem axé, nem sertanejo... e sim, vertentes da música que, na nossa opinião, se comunicam e, de alguma forma, traduzem o espírito jovem e autêntico do nosso público”, finaliza Rocci ao tentar evitar comparações entre João Rock e Rock in Rio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário