sábado, 21 de maio de 2011

Chegada do frio muda hábitos da população



Tassia Vinhas

Não é preciso olhar nos termômetros para sentir a queda da temperatura. Nas últimas semanas o frio chegou e parece que foi para ficar. Basta olhar pelas ruas para perceber a mudança de comportamento, principalmente no modo de se vestir. E a preguiça na hora de acordar? Com as temperaturas mais baixas sentimos que o corpo precisa de mais horas de sono do que aquelas que estamos acostumados. Além disso, junto com o frio, chegam também algumas doenças “típicas” da estação e, para conseguir sair sem ficar doente, das estações mais frias, alguns cuidados são importantes.

Gripe, resfriado, rinites, alergias e sinusites podem ser prevenidos com hábitos e cuidados corretos. O tempo seco da estação propicia essas doenças e, segundo a metereologista do Cepagri, Ana Ávila, esse ano não devemos ter nenhum surpresa nessas duas estações. “No outono temos as massas de ar frio com declínio das temperaturar à noite. Já no inverno as massas de ar frio são mais frequentes”, explica. Além das quedas bruscas de temperaturas essas duas estações se caracterizam pelo tempo seco. Para se ter uma ideía no mês de julho são registrados 35 milimetros de chuva durante todo o mês, enquanto em janeiro – considerado um dos meses mais chuvosos – chegam a ser registrados 80 milimetros de chuva em uma hora.

Esse tempo mais seco afeta diretamente na saúde pública. As doenças respiratórias aumentam 40% no inverno. O resultado é um aumento de 20% nos atendimentos nos centros de saúdes. De acordo com a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia durante o inverno o sistema imunológico do corpo fica mais vulnerável e a defesa do corpo não funciona como deveria por causa das temperaturas mais baixas. Para tentar passar pelas duas estações sem ficar doente o clínico geral, dr. Jamiro Vanderlei, orienta a evitar aglomoração de pessoas. “A aglomeração de pessoas, aliada ao clima seco facilita na trasmissão do vírus da gripe e resfriado”, diz. Ele também explica que umedecer o ambiente com bacia de água ou utilizar umidificadores pode ajudar. O médico também alerta que nessa época do ano as rinites e sinusites podem ser intesificada. “Por isso lavar os tapetes da casa e blusas de frio que estavam guardados antes de usar é importante. Trocas cobertores por edredons também ajuda”, afirma.

Agora, além do aumento das doenças, parece que no frio o nosso corpo precisa de algumas horinhas a mais de sono para conseguir ter uma noite agradável. Mas isso é pura preguiça. O médico especialista em disturbio do sono, Shigueo Yonekura explica que isso não é uma necessidade e sim uma sensação. “Muitas vezes a pessoa acaba não dormindo tão bem porque temperaturas abaixo de 17 graus causam pertubações no sono. Com o frio o cérebro começa a despertar várias vezes durante a noite e por isso as pessoas ficam aparentemente cansadas no dia seguinte”, explica o médico. Outro motivo, segundo o especialista, muitas vezes, por tirarem as cobertas e se descobrirem, as pessoas não conseguem ter uma noite com sono constante e acordam toda hora. Como consequencia elas podem ficar cansadas no outro dia com mal estar e sonolência. O jeito então é se agasalhar bem durante o dia e não esquecer de um bom cobertor a noite.



Quer saber mais seobre a previsão do tempo para essas duas estações? Acesse http://www.cpa.unicamp.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário