segunda-feira, 30 de maio de 2011

Conversão, renovação espiritual e muita unção em Campinas





Com o templo sede lotado, a segunda noite do Encontro do Circulo de Oração da AD Campinas foi marcada com louvores de adoração, unção sendo derramada sobre a igreja, muitas almas se rendendo a Cristo e a apresentação especial do grupo feminino.
A cantora Damares participou do evento louvando a Deus com vários hinos, dentre eles: Sabor de Mel com a participação da igreja que cantou a uma só voz. A cantora contou a igreja que seu CD “Diamante”- produzido pela Sony Music já vendeu duzentos e quarenta mil cópias alcançando o disco de platina triplo. Ela fez uma participação especial com o grupo feminino encerrando a festa.
O pastor e deputado estadual por Santa Catarina, KlaryKennedy, foi quem ministrou a Palavra. Deus derramou o seu poder sobre a igreja com muitos irmãos sendo renovados e várias pessoas se rendendo a Cristo ao final da mensagem.
O pastor Keneddy ministrou uma palavra profética para a vida de muitas pessoas e encerrou sua mensagem profetizando juntamente com a igreja. O pastor disse: "Deus está tirando muitas pessoas do cenário admnistrativo da cidade de Campinas para que o Senhor possa reinar . E que Deus tem um novo tempo para a cidade. E todos verão que Campinas pertence ao Senhor Jesus". enfatizou o pastor. A igreja concordou.

Homenagem às líderes mais antigas

A Irma Elza dos Santos responsável pelo circulo de oração prestou uma homenagem ao pastor presidente da igreja Paulo Freire e sua esposa irmã Lea Costa -líder do departamento feminino- pelo trabalho prestado junto ao circulo de oração. Foi efetuado ainda homenagem às lideres do circulo de oração com mais de vinte anos na direção dos grupos femininos em diversas congregações do campo. A regente do círculo de oração Claudia Walker também foi homenageada.
Todos os anos se reúnem mais de trezentas irmãs de toda Assembléia de Deus-Belém Campinas para comemorar o aniversário do grupo.Esta é a 45ª festa e teve a participação de milhares de pessoas prestigiando as irmãs do circulo de oração da igreja.

Por
Priscila Lima

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Unidade de Urgência e Emergência da Unicamp prioriza atendimentos de casos de maior complexidade

Fabiano Andreane

O Pronto Socorro do Hospital de Clínicas da Unicamp (HC) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) vai deixar de atender casos diagnosticados como simples, como hipertensão arterial e gripe.

A proposta, que foi amplamente discutida com a comunidade interna da universidade, a Diretoria Regional de Saúde (DRS-7), ligada à Secretaria de Estado da Saúde e a Prefeitura de Campinas, prevê, entre outras medidas, a reorganização do atendimento, que passará dar prioridade aos casos de maior complexidade.

Dados estatísticos do hospital apontam que 50% dos 350 atendimentos diários são de pacientes que não deveriam ser atendidos na unidade.

Outra meta do plano é reduzir o déficit mensal do setor, já que o repasse contratual com o SUS para esses serviços é de cerca de R$ 400 mil/mês. As propostas prevêem uma série de reformas - em andamento desde 2009 - com o objetivo melhorar o atendimento de pacientes graves referenciados.

Segundo o superintendente do HC da Unicamp, Manoel Barros Bértolo, o objetivo é que as mudanças preservem o papel do hospital no sistema regionalizado e hierarquizado, instituído pelo Ministério da Saúde. “Um hospital universitário tem que ser um espaço de atendimento especializado, bem como de pesquisa, ensino, residência e pós-graduação”, explica. Ele ainda ressalta que o prejuízo na qualidade de atendimento é, em parte, causado pelo grande número de atendimentos que o hospital realiza.

Luzia costuma ir até o Pronto Socorro sempre que está com dor de cabeça, mal estar, diabetes alta e dores nas costas. Ela diz frequentar a unidade por confiar nos profissionais. “Aqui fica perto de casa e quando chego sou bem atendida. Sempre fico bem, além de receber um atendimento rápido”. Mas, casos como de dona Luzia acaba atrapalhando os atendimentos diagnosticados como complexos.

Bértolo diz que boa parte desse atendimento resulta da demanda espontânea de pacientes que, em muitos casos, segundo ele, deveriam ser atendidos em unidades de nível secundário ou primário da rede pública. Para ele, trata-se de uma distorção não somente cultural que se consolidou no decorrer de anos em razão da falta de informação sobre o princípio de hierarquização que rege o sistema de saúde.

Para priorizar o atendimento a Unidade de Urgência e Emergência implantou um sistema de triagem. Ao chegarem no pronto socorro, os pacientes são atendidos por enfermeiros. A partir das informações levantadas o profissional analisa e faz a indicação do local que a pessoa deverá ser atendida.

As mudanças serão feitas de forma gradual. Neste mês, a unidade deixou de atender os casos classificados como "ficha azul", como dores de cabeça. Já a partir de junho, serão os atendimentos classificados como "ficha verde", considerados simples-moderados, que não serão mais feitos no HC.

A readequação do atendimento, segundo o coordenador do UER, José Bortoto, permitirá corrigir essas distorções, fazendo com que o HC retome o seu papel de hospital terciário. Em médio prazo, diz Bortoto, o HC da Unicamp terá, com as mudanças, melhores condições de participar da regionalização, hierarquização da demanda e equidade no atendimento, cumprindo o papel esperado pela academia e pela população, na direção de um Sistema Único de Saúde melhor.

Outra vantagem, segundo o superintendente, será a ampliação no atendimento dos casos considerados estratégicos pelo SUS, como transplantes de órgãos, cirurgias de epilepsia, cirurgias ortopédicas, atendimentos oncológicos, cirurgias bariátricas, implantes cocleares, entre outros. Por serem considerados estratégicos e de alta complexidade, estes procedimentos contam com verbas extra teto garantidas pelo Ministério da Saúde, independente de sua quantidade.

A coordenadora municipal da Área de Urgência, Zilda Barbosa, informou que os postos de saúde estão orientando os pacientes não procurarem o HC da Unicamp em casos considerados simples. “Nós reforçamos as equipes das unidades vizinhas mais próximas para poder garantir essa retaguarda”, disse Zilda Barbosa.

sábado, 21 de maio de 2011

Ministro da Educação mente a deputados da banca evangélica

Por Priscila Salomé

O ministro da Educação Fernando Hadad foi recebido na Sala de Liderança, anexa ao plenário da Câmara, por um grupo de 24 deputados federais evangélicos na quarta – feira (18). Pressionado, pois os deputados da bancada evangélica se propuseram a não votar nenhum documento de interesse do governo. Isto espantou o planalto que enviou Hadad, para ouvir os evangélicos.

Ministro e deputados foram discutir o material que compõe os kits, que tem distribuição prevista para setembro, a escolas públicas do ensino médio, para combater a homofobia.
Segundo os deputados evangélicos o “Kit-gay” como é conhecido o material estimula o homossexualismo, sendo uma afronta conta os bons costumes da família brasileira”, ressalta o vice-presidente da Frente Evangélica, deputado por Campinas, pastor Paulo Freire. (foto)

Depois de afirmar que desconhecia o material, tanto a cartilha como o vídeo intitulado “Encontrando Bianca” onde um garoto mostra que quer mudar sua identidade, pois descobre que tem trejeitos femininos, e já está lançado na internet em vários sites com milhares de acessos. Os deputados não engoliram esta e outras desculpas do ministro, que por fim se comprometeu a estudar juntamente com eles mudanças no kit.

Na reunião, o ministro disse aos deputados que a amostra tinha ficado pronta na última terça-feira e que ele não conhecia o material, e por fim, se comprometeu a mostrar o material na hora em que ele fosse para a impressão. Os deputados gritaram um “não” que ecoou na sala e ele não teve outra alternativa a não ser em concordar e realizar alterações com aval da bancada.

O ministro provou que o que ele falou sentado não pode sustentar em pé. No dia seguinte no programa Bom Dia, Ministro ele afirmou o seguinte, de acordo com o jornalista Reinaldo Azevedo escreveu em seu Blog na Veja: “Não há nada programado nesse sentido (de alterações no material). Anteontem (terça-feira) houve a entrega do material encomendado que visa a combater a violência contra homossexuais nas escolas públicas do país. A violência contra esse público é muito grande; a quantidade de assassinatos tem inclusive aumentado, e a educação é um direito de todos os brasileiros, independentemente de cor, crença religiosa ou orientação sexual. Todo jovem, criança ou adulto, tem direito a se educar. Os estabelecimentos públicos têm que estar preparados para receber essas pessoas, orientá-las e apoiá-las no seu desenvolvimento”.

A bancada evangélica insatisfeita vai reagir dentro dos próximos dias contra esta falta de respeito por parte do ministro.

O terremoto que abalou as estruturas brasileiras

Família brasileira, que há mais de 12 anos se mudara para o Japão em busca de melhoria de vida, retorna à terra natal após o desastre que abalou o Japão e que, também, abalou o sonho deles: o de construir a vida em outro país


Eram 14h46 da tarde (2h46 em Brasília) quando a brasileira Solange Regina Massani Dochi, residente em Oyama –Shi, no estado de Tochi Gi-Kin, a aproximadamente 60 km da capital do Japão, Tókio sentiu a terra tremer pela primeira vez naquele dia, um tremor leve e comum, fato corriqueiro para os demais japoneses, habituados com pequenos abalos, já que o país localiza-se entre duas placas tectônicas. Ela estava na fábrica de alumínio, onde trabalhava, e comentou com as colegas que estavam ao seu lado na hora do abalo. Uma delas ainda falou que não estava sentindo nada. Solange, então, pediu para que ela colocasse a mão no chão e sentiria o pequeno abalo. Quando sua colega se inclinou, começou o pesadelo. O tremor intensificou-se, o apito da fábrica – que Solange estava habituada a ouvir quando ocorriam estes eventos naturais – soou, sua amiga sequer conseguia se equilibrar para levantar novamente, pedaços do teto da fábrica começaram a desabar, o líder da fábrica gritava “go”, “go” (vá, vá) e apontava em direção a imensa porta de saída de emergência, que pesava mais de ½ tonelada e que despencara com o terremoto. Até então, Solange, que morava no Japão há mais de 12 anos, não tinha a concepção de que estava presenciando o maior terremoto que já houvera no país e o sétimo maior da história. “Eu já tinha presenciado inúmeros abalos, alguns terremotos fortes, mas, a impressão que tinha naquele momento era de que este era o mais forte e o mais demorado, desde a época em que me mudei nunca um tremor demorou tanto”. Solange, juntamente aos demais funcionários da fábrica, correu para a rua a procura de abrigo, já que o galpão estava com suas estruturas físicas abalada. Seu esposo, Celso Massami Dochi, trabalhava a apenas 20 minutos dali, na fábrica de eletrônicos da Sony e sua filha, Amanda Naomi Dochi, de nove anos, estava na escola, que ficava a aproximadamente 25km de seu emprego. “Na hora eu só conseguia pensar na minha filha e esposo”. Eu tentava desesperadamente falar com o Celso, que estava mais próximo da nossa filha. Eu fui a única da fábrica que conseguiu, naquele momento, falar com um familiar. Quando meu esposo atendeu, as únicas palavras foram: eu to bem, você ta bem? Quem chegar primeiro pega a Amanda na escola,me encontre em casa! E desliguei o telefone. Eu não fazia ideia real, ainda, da devastação daquele terremoto. A caminho de casa, Solange ligou o rádio e colocou na estação de noticias local, para saber o que estava acontecendo. “A rádio informava que havia acontecido um terremoto de 9 graus, o maior de todos que o país já registrara e que deveríamos ficar ‘longe do mar’ – eles não falavam declaradamente do tsunami que estava invadindo as cidades de Miyagi, Iwate e Fukushima. Entrei em desespero, mas, salvar minha filha e meu esposo era as prioridades minhas naquele momento”. No caminho da escola, onde apanharia Amanda, ela se deparou ainda mais com a gravidade daquele evento: “eu levava em média 15 minutos de carro até minha casa, naquele dia levei quase duas horas e o cenário era de guerra, ruas e prédios destruídos, pessoas desoladas, para piorar, não conseguia mais contato com o celular do Celso”. Ela ainda tentou sacar dinheiro no caixa eletrônico, mas devido a falta de energia nada funcionava. Passou em uma conveniência e já havia filas para a aquisição de alimentos. Quando chegou a casa, Solange se deparou com utensílios e alimentos jogados por toda a casa, devido ao terremoto. Ela e Amanda estocavam os alimentos que restaram em uma caixa enquanto esperavam Celso, que costumava levar em média 40 minutos no trajeto do serviço até sua casa e que, naquele dia, levou mais de quatro horas. Apanharam o que conseguiram e colocaram no carro, inclusive alimentos, cobertores, lanternas e remédios e partiram, assim que Celso chegou, rumo à casa de um primo, em outra cidade, a 60 Km de lá – sentido capital-, e que não havia sofrido tanto com o terremoto. “Meu marido dirigia o mais rápido que podia, várias ruas estavam interditadas, pois havia inúmeros destroços de casas, apartamentos, durante o trajeto desviávamos por ruelas e, até mesmo, em meio a estradinhas rurais dos arrozais, passávamos por lugares que eu nunca havia passado de carro, era meio que instinto de sobrevivência, e o cenário era de guerra: dezenas de helicópteros sobrevoando nossas cabeças, águas jorrando pelos hidrantes, destruição, correria e desespero!” A entonação da voz se atropela ao narrar os fatos, Solange ainda esta traumatizada com o que vivera. Aquele percurso, que levaria em média uma hora de carro, devido ao caos instalado, levou mais de cinco horas. Na casa dos primos, onde permaneceram por três dias, eles ficavam sabendo através de noticiários e, principalmente de amigos, o que de fato havia ocorrido e da imensidão da devastação do terremoto, além de discutirem o retorno ao Brasil. “Meu esposo e seu primo queriam que nós, mulheres e crianças, voltássemos ao Brasil, mas, como sabíamos da gravidade, decidimos, a muito custo, que voltaríamos todos, mas havia outro, porém, estavam um caos os aeroportos e não havia passagem aérea”. Solange e Celso, resolveram voltar para casa para agilizar o processo de mudança, mesmo porque havia, além do terremoto e do tsunami, o risco eminente de intoxicação radioativa que havia vazado da Usina Fukushima Daiichi. “Comprei água, comida, completamos o tanque do carro para voltar à Oyama-shi. Lá, ligamos para uma empresa de container e contratamos o envio do que restou de nossa mobília e eletrônicos, ligávamos a inúmeras agências à procura de passagens, sempre com a mesma resposta: não há passagens”. No segundo dia após nosso retorno, meu esposo entrou em contato com uma agência que disse que havia já uma reserva em seu nome. “Durante o terremoto eu havia entrado em contato com uma agência e, como não estava funcionando direito o serviço de telefonia, deixei recado na caixa-postal falando que queria reservar cinco passagens para o Brasil e pedindo retorno assim que estas estivessem liberadas, mas, acabei me esquecendo deste fato. Meu marido confirmou a reserva, tínhamos 3 dias para nos organizarmos, conseguir dinheiro (os bancos não funcionavam) para pagar a passagem e voar rumo ao Brasil. No dia 21 de abril, dez dias depois da catástrofe, voamos eu, minha filha, o casal de primos do meu esposo e seu filho para o Brasil. Celso ficou por mais uma semana, para empacotar nossas coisas e enviar para o depósito do porto, além de efetuar o pagamento de algumas pendências que haviam ficado e encerrar nosso “ciclo” naquele país”. Solange conta que aprendeu muito durante os 12 anos em que viveu em outro país:a cultura, o respeito com o próximo, a importância da família, do seu próprio país e cultura, além da vivência em outras “terras”, mas, que não há nada no mundo comparado com o Brasil: “precisamos evoluir muito, em vários aspectos como educação, política e tecnologia, mas somos abençoados por vivermos num local geograficamente estável, sem grandes eventos como furacões, terremotos e tsunamis, além de que o brasileiro é especial na forma de se relacionar com o desconhecido, com o novo”, longe de ser ufanista, mas orgulhosa de seu retorno ao Brasil. Passados pouco mais de 30 dias do terremoto Solange, Celso e Amanda lutam para esquecer aqueles dias de angustia e sonham em reconstruir uma situação estável no país, sem abalos. Voltar: no momento não é o desejo deles!

(William Brasil)

Chegada do frio muda hábitos da população



Tassia Vinhas

Não é preciso olhar nos termômetros para sentir a queda da temperatura. Nas últimas semanas o frio chegou e parece que foi para ficar. Basta olhar pelas ruas para perceber a mudança de comportamento, principalmente no modo de se vestir. E a preguiça na hora de acordar? Com as temperaturas mais baixas sentimos que o corpo precisa de mais horas de sono do que aquelas que estamos acostumados. Além disso, junto com o frio, chegam também algumas doenças “típicas” da estação e, para conseguir sair sem ficar doente, das estações mais frias, alguns cuidados são importantes.

Gripe, resfriado, rinites, alergias e sinusites podem ser prevenidos com hábitos e cuidados corretos. O tempo seco da estação propicia essas doenças e, segundo a metereologista do Cepagri, Ana Ávila, esse ano não devemos ter nenhum surpresa nessas duas estações. “No outono temos as massas de ar frio com declínio das temperaturar à noite. Já no inverno as massas de ar frio são mais frequentes”, explica. Além das quedas bruscas de temperaturas essas duas estações se caracterizam pelo tempo seco. Para se ter uma ideía no mês de julho são registrados 35 milimetros de chuva durante todo o mês, enquanto em janeiro – considerado um dos meses mais chuvosos – chegam a ser registrados 80 milimetros de chuva em uma hora.

Esse tempo mais seco afeta diretamente na saúde pública. As doenças respiratórias aumentam 40% no inverno. O resultado é um aumento de 20% nos atendimentos nos centros de saúdes. De acordo com a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia durante o inverno o sistema imunológico do corpo fica mais vulnerável e a defesa do corpo não funciona como deveria por causa das temperaturas mais baixas. Para tentar passar pelas duas estações sem ficar doente o clínico geral, dr. Jamiro Vanderlei, orienta a evitar aglomoração de pessoas. “A aglomeração de pessoas, aliada ao clima seco facilita na trasmissão do vírus da gripe e resfriado”, diz. Ele também explica que umedecer o ambiente com bacia de água ou utilizar umidificadores pode ajudar. O médico também alerta que nessa época do ano as rinites e sinusites podem ser intesificada. “Por isso lavar os tapetes da casa e blusas de frio que estavam guardados antes de usar é importante. Trocas cobertores por edredons também ajuda”, afirma.

Agora, além do aumento das doenças, parece que no frio o nosso corpo precisa de algumas horinhas a mais de sono para conseguir ter uma noite agradável. Mas isso é pura preguiça. O médico especialista em disturbio do sono, Shigueo Yonekura explica que isso não é uma necessidade e sim uma sensação. “Muitas vezes a pessoa acaba não dormindo tão bem porque temperaturas abaixo de 17 graus causam pertubações no sono. Com o frio o cérebro começa a despertar várias vezes durante a noite e por isso as pessoas ficam aparentemente cansadas no dia seguinte”, explica o médico. Outro motivo, segundo o especialista, muitas vezes, por tirarem as cobertas e se descobrirem, as pessoas não conseguem ter uma noite com sono constante e acordam toda hora. Como consequencia elas podem ficar cansadas no outro dia com mal estar e sonolência. O jeito então é se agasalhar bem durante o dia e não esquecer de um bom cobertor a noite.



Quer saber mais seobre a previsão do tempo para essas duas estações? Acesse http://www.cpa.unicamp.br/

BEBE PREMATURO

Por: Maria Regina Lopes Martin







Dez por cento dos bebês de todo o mundo nascem antes de completar nove meses de gestação. Os dados são da Organização Mundial de Saúde. Apesar de parecer alto, o índice vem caindo. No Brasil, novas tecnologias e tratamentos mais humanizados permitem que prematuros com menos de 23 semanas e pesando até meio quilo tenham mais chance de viver. Temos muitas histórias emocionantes de quem experimentou esses avanços da medicina, que garantiram um final feliz para histórias que há algum tempo não tinham perspectiva. Partindo do principio que a duração normal de uma gravidez é de 37 a 42 semanas, considera-se prematuro ou pré-termo todo o bebe cujo nascimento ocorra antes das 37 semanas de gestação.





Fotos são de um bebe que nasceu com 32 semanas, como a mãe teve uma pré-eclampsia tomou a injeção de cortcóide que amadure o pulmão 15 dias antes do nascimento e com isso a bebe não nescessitou de oxigenio pois seu pulmão ja estava mais fortalecido. Ela nasceu na maternidade São Luiz em São Paulo onde tem 08 UTI neonatal com 07 bebes cada unidade. As mães sofrem muito com essa situaçao pois quando recebem alta e vão para casa seu bebe continua as vezes por um periodo muito longo internado. Quando o bebe consegue mamar elas amamentam ou no banco de leite retiram o leite que é oferecido ao bebe por mamadeira e as vezes até com seringa. Com isso as mães em geral passam o dia todo no hospital. Os bebes não tomam banho normal e sim dentro da incubadora onde a maior parte dos procedimentos são efetuados. A temperatura da incubadora é de 36 a 38 graus. As visitas na UTI somente podem ser feitas pelos pais.






Prematuro Limite: Aquele que nasce entre as 37 e 38 semanas, regra geral sem grandes complicações.

Prematudo Moderado: Aquele que nasce entre 31 e 36 semanas.

Prematuro Extremo: Aquele que nasce entre as 24 e 30 semanas, os quais se encontram no limite da viabilidade, sobretudo os que tem menos de 27 semanas.

Aspectos fisicos de um recém-nascido prematuro:

- Pele fina, brilhante e rosada, podendo em alguns casos ver-se claramente as veias como uma rede.

- Pele por vezes coberta de penugem fina (lanugo) e pouco cabelo.

- Cabeça grande e desproporcional em relação ao resto do corpo.

- Orelhas finas e moles.

- Músculos fracos e atividade fisica reduzida (ao contrário de um lactente de termo, um lactente prematuro tende a não elevar os membros superiores e inferiores).

- Reflexos de sucção de deglutição fracos ou inexistentes.

- Respiração irregular.

- Nas meninas os genitais tem um aspecto algo estranho porque os grandes lábios não cobrem os pequenos lábios.

- Nos meninos é provavel que os testiculos não tenham ainda descido para o escroto.

É possivel que um bebe nasça às 40 semanas com um peso igual ao de um bebe prematuro de 32 semanas; neste caso trata-se de um bebe pequeno para a sua idade gestacional.


Entrevista com Dr. Francisco Mezzacappa Filho, da Neonatologia do Hospital Vera Cruz e CAISM da UNICAMP:


Dr. Francisco poderia dizer quais são as causas de tanto nascimento de bebes prematuro?


São várias as causas de prematuridade, dentre elas problemas maternos como descolamento prematuro da placenta, a placentaprévia (com localização baixa no útero podendo sangrar), rutura prematura de bolsa, a hipertensão materna com sofrimento do feto, o aumento do líquido amniótico (polihidramnio). Em grande parte o trabalho de parto prematuro pode estar relacionado à infecção materna (dentre elas se sobressai à infecção urinária).






A incidência de prematuridade varia muito de um hospital para outro. Naqueles que atendem às gestações de risco o número é bem mais elevado, nas maternidades de baixo risco este número será bem menor. Por exemplo: para a população geral de Campinas a incidência de recém nascidos abaixo de 2500g (peso não é igual à prematuridade, neste caso <2500g são os RN de baixo peso) é inferior a 10%, já em serviço terciário de um hospital escola chega a quase 18% e nos chamados de muito baixo peso (<1500g) a incidência geral é inferior a 1% enquanto nos hospitais especializado quase chega a 5%. Da mesma maneira ocorre com a prematuridade (não se pode usar os mesmos números, pois o peso pode ser também por alterações na nutrição do feto e não apenas por prematuridade).






Recentemente a academia americana de pediatria definiu como recém nascidos viáveis aqueles com gestação com duração maior que 24 semanas (no total a gestação deveria durar 40 semanas), os RN com idade gestacional entre 22 e 24 semanas estariam no limite da viabilidade. Quanto mais imaturos maiores são os riscos de morte e de seqüelas. Os RN muito imaturos podem inicialmente apresentar quadros de insuficiência respiratória grave que podem levá-los a óbito, estes quadros muitas vezes são seguidos de patologia pulmonar crônica que os torna dependentes de oxigênio e de ventilação mecânica por longos períodos. Não é apenas o pulmão que é imaturo e sim é o RN então eles tem mais chance de apresentar sangramento no sistema nervoso central, podem desenvolver outras lesões neurológicas (às vezes muito severas), podem manter aberto um canal que liga a circulação do pulmão com a circulação para o corpo (Persistência do Canal Arterial) que aumenta os riscos de morte, de lesão nos rins que por sinal são imaturos e sujeitos a lesão com facilidade. O mesmo acontece com o sistema digestório com possibilidade de desenvolver intolerância à alimentação (eles não estão prontos para mamar e quando começam a receber leite é bem lentamente e através de sonda que vai até o estomago, neste meio tempo eles são alimentados através da via venosa com a nutrição parenteral) ou doenças muito graves que podem necrosar os intestinos. Sem falar dos riscos de infecção primeiro por que suas defesas (imunidade) são pouco desenvolvidas, mas principalmente por que necessitam de inúmeros dispositivos que estão invadindo seu corpo a fim de proporcionar o que não são capazes de fazer. Os RN prematuros mais próximos do termo têm menos risco de morrer, mas ainda assim apresentam várias morbidades.

Carro da brigada de Piracicaba faz sucesso com sua pintura "Tunada"

Por Nikolas Capp




Uma atração à parte. Atletas, políticos, personalidades da cidade... sempre que alguém em Piracicaba é transportado em carro aberto pelas ruas da cidade, lá está ele: imponente, com uma pintura "tunada", o caminhão da Brigada de Incêndio chama a atenção por onde passa. Na semana passada foi a vez dos jogadores do XV de Piracicaba utilizarem o "possante" para comemorar o título. Agora, o veículo ficará na Festa das Nações, pronto para ser usado caso ocorra algum incêndio.

O vermelho tradicional da pintura do carro dos Bombeiros dá lugar a um amarelo com grafites de fogo em toda sua lataria. Na traseira, um homem da coorporação aparece em meio as chamas. Também há detalhes como o símbolo da brigada e martelos.

Toda essa personalização no veículo começou quando ele deixou o Corpo de Bombeiros e passou para a Brigada. "Como ajudamos sempre os Bombeiros quando precisam, eles repassaram o caminhão para a gente quando receberam novos. Mas não podiamos manter o vermelho deles, então tivemos que pintar", explica José Caprânico, Capitão da Brigada de Incêndio de Piracicaba.

Primeiro veio somente o amarelo. Foi na Festas das Nações do ano passado que uma empresa da cidade resolveu dar uma repaginada no carro. A pintura nova rendeu o status de caminhão das celebridaes.

"Todos eventos da cidade, como levar os atletas que ganharam títulos, ou mesmo velórios de pessoas famosas o noso carro está lá, marcando presença", conta, orgulhoso, Caprânico.

Além da festa do XV, o veículo foi usado recentemente nos velórios do deputado estadual Ari de Camargo Pedroso e do General Ivens Marcondes, que da nome as instalações do Tiro de Guerra da cidade. E não é só de datas marcantes que vive o caminhão. Ele também ajuda no combate a incêndios na cidade.

"Sempre quando os bombeiros estão ocupados em ocorrências damos um suporte, ainda mais nessa época de estiagem que tem bastante fogo em mata", comenta Caprânico



















Nova Pintura
Depois de um ano de festas, despdidas e muito serviço já surgem os primeiros arranhões na pintura do caminhão. E para que ele não perca sua beleza, a Brigada já negocia uma nova "tunada" no veículo.

"Estamos negociando com a empresa para pintarmos de novo. Isso deve acontecer após a Festas das Nações deste ano. Ainda não sabemos se será do mesmo jeito ou se mudaremos os grafites", explica o Capitão, deixando o mistério no ar.

Com novos grafites ou não é certo que o caminhão da Brigada de Incêndio vai continuar enfeitando os grandes eventos piracicabanos.


Sapatoterapia: um dia diferente na capital do calçado feminino

Carolina Cerqueira Salvador Marques

Mulher e sapato combinam bem e parecem estar diretamente relacionados. Pelo menos é o que imaginam os administradores do Território do Calçado, shopping que fica às margens da rodovia, no distrito industrial, logo na entrada de Jaú, interior de São Paulo.



Há cerca de dez anos, o shopping se destaca pelo seu atraente repetório de lojas de sapatos, levando a mulherada a loucura. Imagine só, uma concentração de 140 lojas representando 20 fabricantes de calçados da cidade. Uma aposta que atrai até mesmo os lojistas.

Jaqueline Letízio é funcionária de uma das lojas localizada no Território do Calçado e quando o assunto é sapato, ela sabe bem do que gosta: “Gosto de todos os tipos. Tenho sapatos de festa, para o dia-a-dia e sapatos diferentes, que fogem dos tradicionais.” Para a vendedora, ter uma variedade de sapatos significa estar sempre elegante: “Se você varia o sapato, ninguém vai reparar que a sua roupa não é nova, pelo contrário, o sapato disfarça, atrai a atenção e, por isso, faz toda a diferença.“

A advogada Rachel Marques, frequentadora assídua da capital do calçado feminino, concorda com a opinião e vai além na discussão: “Com um sapato novo você está sempre bem vestida e consegue renovar o seu estoque de sapatos, afinal, como as lojas são de fábrica, o preço é bem mais em conta, logo, você acaba levando em média 10 pares de sapato a cada visita a Jaú.“

Preço e qualidade que chamam a atenção dos clientes, que cada vez mais encontram formas de visita a capital do calçado feminino. A jornalista Monise Radau não dispensa uma excursão para a cidade. Sempre que pode, ela confirma presença. “Para mim, é mais do que um simples passeio. A gente vai e volta de ônibus, compra muitos sapatos baratos e de qualidade e ainda coloca a fofoca em dia com as amigas. Tem coisa melhor?” Já a dentista Andrea Garros, tem um nome especial para esse momento entre amigas: sapatoterapira! Ela diz que é o momento ideal para relaxar, papear com as amigas e exercitar o consumismo: “Adoro comprar sapatos, pois muitas vezes eles refletem o seu estado de espírito. Compro em media de 7 a 9 pares em cada viagem.

A procura pelas excursões é tamanha que o Território do Calçado, shopping referência que está inclusive pasando por reformas, tem na sua página eletrônica todas as orientações para atender aos guias e proporcionar aos visitantes a tranquilidade necessária para realizar as compras. (http://www.territoriodocalcado.com/)

A cidade de Jaú caiu na preferêcia feminina a partir do momento que conseguiu concentrar em apenas um shopping uma varidade tão grande de lojistas de calçados. Hoje, o shopping é um dos pontos turísticos da cidade. Quem passa por Jaú se esforça para dar ao menos uma passadinha no local e garantir ao menos um par de sapato. A difrença de preço impressiona. Os calçados são pelo menos 50% mais baratos na cidade em comparação com Campinas, por exemplo. “Por isso que quando a gente vem, faz estrago. Nós nos organizamos para visitar a cidade pelo menos duas vezes por ano. É uma deícia“, reforça a advogada Rachel Marques.



Se para quem vem de longe, os sapatos são extremamente atraentes, quem está diariamente em contato com os calçados também não fica atrás. Lembram da Jaqueline, a vendedora entrevistada no início dessa reportagem? Pois é, acreditem se quiser, mas a vendedora guarda em casa 256 pares de sapato. É ou não é uma inspiração para as clientes?

Orquestra Sinfônica de Campinas

Célia Victoria

A Música sempre exerceu fascínio na humanidade, algo mágico, que mexe com nossa imaginação e sentimentos. O universo musical compõe-se das mais diversas escolas e vertentes. Dentre estas, a música clássica ultrapassa todas as barreiras nacionais e culturais. Ela requer muito trabalho, tempo e dedicação de seus músicos. E essas qualidades não faltam aos integrantes da Orquestra Sinfônica de Campinas.

CRIANÇAS INALAM GÁS TÓXICO EM JARINU

CRIANÇAS INALAM GÁS TÓXICO EM JARINU

Por Livia Zuccaro

Um rompimento da adutora de uma empresa de tintas e cosméticos causou o vazamento de um gás tóxico na tarde desta sexta feira, em Jarinu. 14 Crianças que estudam em uma escola próxima a indústria inalaram o vapor e tiveram que ser levadas para o hospital da cidade.
Ao perceber a fumaça dentro da escola Duílio Mazieiro, a diretora ligou para a defesa civil que a orientou a evacuar o colégio.
Segundo Barbara Comim, de 9 anos, disse que um cheiro forte tomou conta de todas as salas de aula e corredores. “ A gente foi levado primeiro para a quadra da escola por que a professora disse que lá o cheiro não era tão forte. Estava todo mundo chorando e passando mal”.
De acordo com o diretor do hospital e secretario de saúde de Jarinu, Antenor Soares, as crianças chegaram com náuseas, vomito e dores na barriga. “Elas foram medicadas e permanecerão por 24 horas aqui no hospital”, disse.
A mãe de uma das alunas disse que só soube que a filha estava internada 4 horas depois do acidente. “Ninguém nos deu explicação do que aconteceu até agora. Minha filha pode ter complicações no futuro. Estou pedindo um laudo médico para o hospital e ninguém quer fornecer nada. Saindo daqui vou processar essa empresa”, disse Zuleica.
Em nota, a empresa afirmou que o vazamento foi contido em 10 minutos e não causou danos físicos ou ambientais. A diretoria está investigando as causas do acidente e tomará as medidas necessárias para solucionar o problema.
Hoje, parte da indústria ficou fechada e recebeu a visita da prefeitura e defesa civil. A CETESB deve emitir no próximos dias um laudo para avaliar as condições de funcionamento da empresa.

Cidade do interior de São Paulo erradica o trabalho infantil



Política social desenvolvida em Várzea Paulista prioriza o combate à prática e como resultado consegue extingui-la em cinco anos


Em 1992, havia no Brasil 8,42 milhões de trabalhadores com idade entre 5 e 17 anos. Já em 2008, esse número caiu para 4,2 milhões, o que corresponde a uma redução de cerca de 50% dos casos, segundo dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – IBGE). Em Várzea Paulista, cidade situada a 50 km de São Paulo, o ritmo da redução do trabalho infantil foi ainda mais acelerado, comparado com a média nacional. Em apenas 5 anos, entre 2005 e 2010, a cidade erradicou essa prática, por meio da implantação de políticas sociais.
Estes resultados foram alcançados no município com o PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil), uma parceria firmada com o Governo Federal em 2005, quando foram encaminhados pelo Conselho Tutelar 55 casos de crianças inseridas no mercado de trabalho. A maioria deles estava vinculada à coleta de material reciclável, pedidos de esmola no farol, trabalho em feiras e atuação como ‘flanelinhas’.
A iniciativa tem como objetivo retirar crianças e adolescentes de 6 a 15 anos do trabalho perigoso, penoso, insalubre e degradante. Em Várzea Paulista eles são atendidos no CREAS (Centro de Referência Especializada da Assistência Social), de segunda a sexta-feira, no contra turno escolar. Aqueles que estudam de manhã, freqüentam o projeto das 8h30 às 11h30 e os que estudam a tarde participam das atividades das 13h30 às 16h30.
Cássia Herrera, supervisora da rede de proteção especial à criança e ao adolescente de Várzea Paulista e uma das responsáveis pela implantação do programa, acredita que a extinção do trabalho infantil na cidade se deve a um conjunto de fatores. “O trabalho das instituições que nos encaminham essas crianças, como o Conselho Tutelar e Poder Judiciário, é fundamental para impedir que elas continuem no trabalho infantil, afinal, se elas não fossem inseridas no programa, elas certamente estariam trabalhando”, avalia.
Entre as atividades desenvolvidas estão aulas de capoeira, artesanato, teatro e sessões de socialização, com acompanhamento de educadores sociais, que cumprem um papel que muito além do simples monitoramento do dia-a-dia. “Eles têm uma grande lacuna entre a escola e a família e cabe a nós muitas vezes ocupar este espaço de carências que eles têm”, relata a educadora Elaine Nicrone de Mello Boricaro.

Ações integradas
Para garantir a permanência das crianças no programa, a Prefeitura inseriu os pais no sistema de Economia Solidária do município. Dessa forma, eles recebem moedas sociais, os ‘Saberes’, que podem ser trocados nos Armazéns da Cidadania. Eles são como mercados, que vendem alimentos não perecíveis, verduras, legumes e produtos de limpeza. Dessa forma, a quantia que as crianças recebiam no trabalho não faz diferença no orçamento doméstico e a família não interfere na permanência delas no projeto. Eles também foram integrados em programas sociais e de transferência renda.
Solange (48) é uma das mães que perceberam a importância que o aproveitamento da infância assumiu na vida dos seus quatro filhos que participam do programa. “Melhorou em tudo a nossa vida. Hoje eu fico feliz em ver que as atividades, além de melhorar as notas na escola, estão capacitando eles para uma infância mais saudável e uma vida melhor no futuro. Melhorou também o orçamento em casa, já que o nosso envolvimento, os nossos deveres dão direito a receber a moeda social, que podemos trocar por alimentos que precisamos”, comemora.
As novas perspectivas das mães são refletidas na realidade das crianças. A menina Bruna, de 8 anos, avalia os ganhos conquistados ao deixar os dias árduos de trabalho. “Eu pegava papelão e plástico no lixo, com o meu pai, porque não tínhamos condições de comprar nada. Depois e ia para escola e voltava novamente a pegar papelão e plástico. Aqui a gente brinca, vai para as aulas de informática e joga capoeira”, comemora.
Hoje, após erradicar as situações de trabalho infantil na cidade, o programa mantém o atendimento de 47 crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social e luta para manter a prática extinta. “Nós inserimos eles no projeto para evitar o risco e a possibilidade delas virem a ingressar na prática do trabalho infantil, pois acreditamos que uma criança hoje, com todos os direitos garantidos, será um adulto melhor”, explica Cássia.



Por Yasmim Taha

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Os novos Investidores do Mercado Imobiliário

Por Cristiane Zallio

O mercado imobiliário cresceu vertiginosamente no Brasil em 2010. Com resultados tão expressivos, esse mercado tem atraído investidores das mais diferentes áreas. Confira na matéria abaixo.

#Carinhodeverdade

No Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, prefeitura e organizações não governamentais agitaram o centro de Campinas

Por Henderson Arsênio



O largo localizado imediatamente atrás da Catedral Metropolitana de Campinas ficou repleto de jovens e adultos. O motivo da reunião foi para que a sociedade tenha maior consciência sobre a violência infantojuvenil. Atualmente, ele é o maior crime cometido em todo o mundo, perdendo unicamente para o narcotráfico. “São Paulo é um dos estados [que é] líder no número de denúncias de exploração sexual de crianças. É uma vergonha que isso ocorra no estado mais rico da nação. Mas admitir a existência do problema já é um primeiro passo”, disse o procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho da 15ª região, Alex Duboc Garbellini ao Portal RAC.

Outras atividades ocorreram em todo o País com o objetivo de alertar contra este tipo de violência. O Ministério Público Federal, por exemplo, já instituiu um Comitê Nacional de atenção exclusiva para esse crime. Neste ano, ele divulgou a campanha “Faça Bonito. Proteja nossas Crianças e Adolescentes”. Confira o texto base.




Tuitaço. Em Campinas, o encontro ocorreu na última quarta-feira, 18 de maio. Das 9h às 17h, houve apresentações musicais, números de dança e mostras de teatro, entre outras atrações. O evento é organizado por comissões do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e representantes das Secretarias Municipais de Cidadania, Assistência e Inclusão Social e de Educação e das organizações governamentais e não governamentais (OG’s e ONG’s) que compõem a rede socioassistencial do município.

Entre as ONGs, o Comitê para Democratização da Informática (CDI Campinas) instalou notebooks ligados à internet onde os usuários puderam divulgar, pelas redes sociais, tudo o que ocorreu ao longo do dia. Na mais famosa rede de microblogging da internet, o dia foi marcado pela tag #carinhodeverdade. A partir das 16h, todo usuário do twitter sensibilizado por esta iniciativa, deveria elaborar sua fase acompanhada desta identificação. "O dia é importante para que a população em geral se conscientize dessa iniciativa", afirmou o diretor de esportes comunitários da Prefeitura de Campinas, Oldemar Campos.

Os chefes estão mais jovens

Por Du Paulino


Profissionais com menos de 40 anos já ocupam 6,5% dos cargos de executivos máximos nas empresas brasileiras. Há um ano eles não representavam mais que 3% dos altos executivos. Os dados são de pesquisa da Hay Group, consultoria global especializada em gestão de negócios. Outro estudo do mesmo grupo, que ouviu 5,6 mil jovens de até 30 anos – a chamada geração Y -, mostra que pelo menos 20% deles já têm um cargo de liderança. Os números ratificam tendência visível no mercado de trabalho do Século XXI: os chefes estão cada vez mais jovens.



O administrador de empresas Márcio Fernandes é um exemplo dessa tendência do mercado em optar por líderes jovens. Assumiu o seu primeiro cargo de gestão aos 26 anos e hoje, aos 36, já é diretor executivo administrativo da Elektro, uma das maiores distribuidoras de energia elétrica do país. A responsabilidade é tão extensa quanto o nome do seu cargo. Fernandes é responsável por uma equipe composta por cerca de 300profissionais, sendo 14 deles gerentes de setores específicas em 10 áreas distintas, entre elas tecnologia da informação, suprimentos, comunicação e recursos humanos. “O gestor tem que saber gerir pessoas. Fazer com que o talento e o propósito dessa pessoa sejam agregados ao propósito da empresa e, assim conseguir que o talento dessa pessoa faça diferença nos processos da companhia”, avalia.

Para os especialistas, são muitos os fatores que levam as empresas a optarem por promover profissionais com pouca vivência de mercado para cargos de chefia, mas a qualificação aparece no topo da lista. Isso porque as empresas têm necessidade de reter talentos em uma época escassa de mão de obra qualificada. “Há cada vez mais lugar para pessoas altamente qualificadas, e cada vez menos para quem não tem nenhuma ou pouca qualificação”, aponta o especialista em recursos humanos e liderança Valdenir da Silva Pontes.

A psicóloga Fátima Rosely Schette, que focou suas pesquisas de mestrado e doutorado em liderança corporativa, afirma que é justamente o fato de os jovens investirem desde cedo em conhecimento e , qualificação profissional que tem lhes proporcionado ascensão mais rápida na carreira. “Às vezes, alguém que começa como trainee, em dois anos já está ocupando um cargo de gestão na empresa. Antigamente, isso poderia levar 20 anos”, exemplifica.



A analista de sistemas Silvana Ribeiro dos Santos Souza sabe bem como é começar de baixo e chegar ao topo. Ainda na faculdade, começou a trabalhar na IBM como estagiária, sendo efetivada três meses depois. Chegou a deixar a empresa por um período, mas foi convidada a voltar em 2005 para assumir uma vaga na gerência de projetos. Depois de muitos cursos de qualificação e conseqüentes promoções, Silvana é executiva de projetos com certificação PMP (Project Management Professional), que atesta profundos conhecimentos nas boas práticas de gerenciamento de projetos, responsabilidade social e ética. “Acredito que minha disponibilidade em ouvir as pessoas e minha maneira franca de dar feedbacks, seja elogios ou puxões de orelha, contribuíram para que as pessoas confiassem em mim a empresa me desse carta branca para gerir os projetos pelos quais passei.”

Não é apenas a idade dos chefes que está diferente, lembra a professora Fátima. O perfil também mudou. Dinamismo, pro atividade e capacidade de tomar decisões sob pressão já não são as únicas habilidades essenciais exigidas dos gestores. “O líder de hoje precisa saber negociar, ouvir as pessoas, ser flexível, dosar o autoritarismo, além de ter bastante traquejo social”, argumenta. “Quando você está diante de uma pessoa como essa, que junta a isso sua capacidade de ação, de realização, ninguém segura. Aí é topo mesmo”, completa o professor Pontes, que é especialista em liderança e gestão de pessoas.

Engana-se, porém, quem pensa que basta aliar conhecimento a todas as características subjetivas acima para alcançar o topo rapidamente. “É importante experimentar desde cedo práticas operacionais indo para o chão de fábrica ou chão de loja como eu costumo dizer. Tem que ir para o jogo”, aconselha Pontes. Para ele, os estágios e toda atividade extraclasse são excelentes possibilidades de vivência prática.



Foi nessa vivência prática que o controller Jefferson Barbosa, 34 anos, apostou enquanto fazia faculdade de Ciências Contábeis. Durante a graduação, participou desde grupos de estudos e até do centro acadêmico, se envolvendo em negociações que o colocava frente a frente com diretores do curso e até com a Reitoria da Universidade. “Tudo isso possibilitou que no mercado de trabalho eu tivesse segurança de negociar com clientes, diretores e até presidentes de empresas multinacionais”, considera.

Ciclofaixas Vazias

por Neilson Junior

A partir de 23 de Janeiro, as ciclofaixas de Campinas foram inauguradas. Todos os Domingos, entre 07 e 13 horas, moradores podem usufruir os dezoito quilômetros de extensão, sinalizados por faixas vermelhas nas laterais das pistas.

Animados com a novidade, nos primeiros Domingos diversos moradores tiraram as bicicletas da garagem. Lugares como a Lagoa da Taquaral, geralmente cheia de praticantes, ganharam novos ciclistas. Mas a novidade ficou mais evidente em avenidas acostumadas à carros, como Francisco Glicério e José de Souza Campos.

Passada à euforia, as ciclofaixas do centro da cidade não empolgam como antes. A movimentação na avenida Francisco Glicério, por exemplo, não é intensa. No tempo de observação do repórter, menos de 5 ciclistas passaram entre os dois trechos de ciclofaixa da avenida - antes e depois da Moraes Sales.

Segundo Carlos Teixeira, membro da Organização ACESSO - Planejamento Cicloviário, essa baixa adesão às faixas do Centro podem ser explicadas pela falta de caráter de lazer do local: "Quando alguém pensar em utilizar a bicicleta no domingo de manhã em um circuito restrito e em um horário restrito, normalmente faz isso pensando em passear ou se exercitar, e é mais lógico que procure áreas mais arborizadas e que ofereçam outras opções de lazer". Para ele, as ciclofaixas do local seriam melhor utilizadas como um meio de transporte cotidiano, mas para isso precisariam estar disponíveis além do Domingo.

Para a assessoria de imprensa da Emdec, a movimentação nas ciclofaixas do centro atende às expectativas dos organizadores.

Dom Vilson recebe título de Cidadão Benemérito Guairense

por Marco Antonio Erbeta



Vereador Mendonça e dom Vilson - entrega da placa


Na terça-feira (17/5), dom Vilson Dias de Oliveira, DC, bispo diocesano de Limeira, recebeu o título de Cidadão Benemérito Guairense. A entrega do título aconteceu na Câmara Municipal de Guaíra-SP e contou com presença de autoridades, familiares e amigos de dom Vilson.

O vereador José Mendonça (PDT), apresentou o projeto de Decreto Legislativo concedendo título de Cidadão Benemérito à dom Vilson. O projeto foi aprovado por unanimidade pelos vereadores.

Segundo o vereador Mendonça, a carreia de dom Vilson é digna de elogios. “Durante a sua carreira religiosa muito realizou para ajudar os necessitados, dando esperança e alegria a pessoas que já perderam a alegria de viver, retirando estas almas de plena escuridão”, destacou.
Pe. Osmar Mendes Ataíde, da paróquia Nossa Senhora Aparecida, de Porto Ferreira, esteve presente e falou em nome da diocese. Em sua mensagem, pe. Osmar destacou o trabalho de dom Vilson no exercício episcopal e destacou o importante trabalho como pastor da Igreja Particular de Limeira.

Agentes de pastorais e Movimentos da paróquia Santa Luzia, de Limeira, e funcionários da Cúria diocesana também estiveram presentes na homenagem.
Dom Vilson, emocionado, também falou a todos. Fez um discurso onde lembrou momentos significativos de sua vida na cidade de Guaíra, junto de amigos e familiares. Citou sua caminhada no exercício do ministério sacerdotal e episcopal e agradeceu àqueles que estiveram ao seu lado durante toda sua vida. No final, fez um agradecimento especial aos vereadores, dizendo que se sentia muito honrado com a homenagem e destacando o ato dos vereadores em conceder o título a ele. “Senhores vereadores: muito me honra receber o título de Cidadão Benemérito Guairense. "Agradeço o reconhecimento dos meus atos e palavras. Reconhecer e homenagear uma pessoa são atitudes de desprendimento e profunda demonstração de consideração e afeto. Este ato aumenta meu carinho e respeito por vocês”, disse.


Nascido em Guaíra, dom Vilson Dias de Oliveira destacou-se em todo o Brasil na pesquisa teológica e filosófica, ajudando no esclarecimento de problemas que atormentam grande parte da humanidade, e especialmente levando a paz religiosa para o coração dos menos afortunados.


Após a cerimônia, todos participaram de um jantar de congraçamento.

Chefes militares visitam Regimento Deodoro em Itu

Por Tadeu Italiani

No início do mês de maio, o 2º Grupo de Artilharia de Campanha Leve – Regimento Deodoro, recebeu duas importantes visitas em suas instalações. A primeira aconteceu na segunda feira, dia 2 de maio, aonde o Comandante da 2º DE (2º Divisão de Exército) General de Divisão Floriano Peixoto Vieira Neto, veio pela primeira vez na unidade.
General Floriano Peixoto foi recebido pela Guarda de Honra do Regimento, que o aguardava na frente do quartel. Na chegada ao quartel de Itu, o comandante da 2º DE foi recebido pelo General de Brigada Sarmento, comandante da 11ª Brigada de Infantaria Leve – Brigada Anhanguera, Tenente Coronel Freibergue, comandante do Regimento Deodoro, e pelo Major Bittencourt, comandante da 11ª Bateria de Artilharia Anti Aérea Leve.
Após passar em revista pela Guarda de Honra, General Floriano entrou através do Portão das Armas no Regimento, onde foi recebido pela Guarda, sem seguida, os comandantes militares se dirigiram ao pátio Marechal Levi Cardoso, onde ocorreu a formatura militar que deu as boas vindas ao General e seu Estado Maior.
Coronel Freibergue fez uso da palavra, apresentando ao comandante da 2º DE os homens do Regimento Deodoro e destacando o vigor físico, vibração e entusiasmo da tropa no desempenho da função.
General Floriano elogiou o garbo dos militares em executar a ordem unida, bem como ao cantar o hino do Regimento. Também rendeu grandes elogios a recepção e Guarda de Honra.
A formatura foi concluída com o desfile dos militares, encerrada a mesma, General Floriano Peixoto e os demais chefes militares seguiram para a vista nas instalações do quartel de Itu, seguida de um encontro com pessoal com os militares do Regimento Deodoro.


Na terça feira, dia 3 de Maio, foi a vez do General de Exército Adhemar da Costa Machado Filho, que no dia 16 assumiu, no Quartel-General do Ibirapuera o cargo de Comandante Militar do Sudeste, do General de Exército João Carlos Vilela Morgero.
Cumprindo com o protocolo militar, General Adhemar foi recebido pela Guarda de Honra e pelos comandantes General Sarmento, Tenente Coronel Freibergue e Major Bittencourt.
Durante a formatura militar no pátio Marechal Levi Cardoso, O comandante do CMSE (Comando Militar do Sudeste), destacou postura dos soldados em forma, a recepção que teve, rendendo grandes elogios a Guarda de Honra. General Adhemar exaltou a ordem unida do grupo e o entusiasmo ao executar o hino do Regimento. “ Estou a 42 anos na vida militar, logo ao bater os olhos em um tropa, já tenho condições de realizar uma avaliação sobre a mesma. E a impressão que tenho deste Regimento são as melhores possíveis. Até agora das unidades que visitei, está foi a melhor Guarda de Honra que tive,” falou o General.
A formatura foi concluída com o desfile da tropa, porém ao termino, todos foram surpreendidos, pois o comandante do CMSE desceu do palanque e se dirigiu até a banda, onde elogiou a mesma. A visita seguiu com o General conhecendo as instalações do aquartelamento seguida de uma palestra para o efetivo da unidade.

Em ano de Rock in Rio, João Rock esquenta o interior de São Paulo


Por: Rodolfo Brito

O interior paulista é conhecido pelos rodeios e duplas sertanejas. Mas este panorama mudou com o festival João Rock realizado, todos os anos, na cidade de Ribeirão Preto, distante a 313km da capital São Paulo. Em 2011, o evento, que acontecerá no dia 4 de junho, completará dez anos.

Jota Quest, CPM22, Natiruts, Skank, Charlie Brown Jr., e os ingleses Men At Work By Colin Hay foram confirmados para o palco principal. Zé Ramalho (foto), Lobão, Lenine, Pablo Dominguez e Katchafire estarão no palco Universitário.

“ae galera do @joaorock! to muito feliz de estar participando do festival! ae Ribeirão Preto! 4 de junho to chegando!!”, comemorou o músico Pablo Dominguez pelo twitter (@dominguezpablo).

A banda CPM22, que surgiu em 1995, em Barueri, também está animada para mais uma apresentação. Os músicos já são experientes no festival – eles estiveram no primeiro João Rock, em 2002.

"Fizemos muitos shows e o nosso público aumentou bastante na região depois do João Rock! É muito importante para o CPM22 voltar para o festival, ainda mais nesse momento!! Esperamos fazer um show à altura do evento. Estamos de volta ao João Rock, um dos maiores festivais do país e isso nos deixa orgulhosos!! O CPM22 e seu público vivem uma fase de muita união e quero que esse clima esteja no show!! A gente se vê lá!!!”, disse o vocalista Badauí, via assessoria de imprensa.



Expectativa!
Até hoje, o evento já reuniu 203 mil pessoas. De 2002 a 2007, o festival João Rock foi realizado no Estádio Palma Travassos, do Comercial, time que recentemente conquistou o acesso à elite do Campeonato Paulista. A partir de 2008, em busca de mais organização e maior espaço, o evento passou a ser realizado no Parque Permanente de Exposições.

“A expectativa é de receber neste ano 30 mil pessoas. Todo ano o João Rock é palco de grandes encontros. Neste ano esperamos que, mais uma vez, esse "intercâmbio" musical aconteça”, disse Marcelo Rocci, um dos organizadores do festival.

“Penso que a escolha (das bandas) é uma radiografia do que acontece na música e na indústria do entretenimento, somado às experiências dos anos anteriores do festival e temperado por pesquisas com diversos “tipos” de pessoas/público”, completou ele ao explicar sobre as escolhas das bandas.

Animação!
Se nos primeiros anos, o festival atingiu apenas a região de Ribeirão Preto, com o tempo o João Rock ultrapassou as fronteiras dos Estados. “A repercussão cresceu e hoje há uma pulverização por todo o interior de São Paulo, parte do interior de Minas Gerais e Paraná. Grupos e excursões chegam de todas as regiões, inclusive de algumas capitais. Existem grupos de pessoas que vieram da Bahia e de Santa Catarina nas últimas edições”, explicam os organizadores no site oficial do evento (www.joaorock.com.br).

“Venho desde o primeiro ano. Adoro o João Rock. Este ano quero ver o Zé Ramalho, mas vou ficar até o fim. Quero aproveitar cada segundo”, contou Ana Cláudia Medeiros, estudante e moradora da cidade de Ribeirão Preto.

“Estou contando os dias. Quero muito ver o Charlie Brown Jr. Vou com meus amigos. Este será nosso terceiro ano”, comemorou Ricardo Ferreira, morador de Porto Ferreira-SP.




Ingressos!

Os interessados em conferir o festival João Rock vão pagar R$ 80 na entrada (meia R$ 40), com a opção de doação de 1 kg de alimento, que diminui o ingresso para R$ 50. Também há os camarotes, ao custo de R$ 100. O twitter do evento (@joaorock) realiza promoções de ingressos.

Rock in Rio!
Em 2011, o Brasil também terá a realização do Rock in Rio. Após algumas temporadas em Portugal, o evento volta ao país. Todos os 600 mil ingressos já foram comercializados. O evento, que terá atrações como Rihanna, Elton John, Red Hot Chili Peppers, Slipknot, Metallica, Motörhead, Lenny Kravitz, Coldplay, System of a Down, Guns N'Roses, entre outros, será realizado no Rio de Janeiro nos dias 23, 24, 25 e 30 de setembro, além de 1º e 2 de outubro.

“O João Rock é um festival diferente: tem nome próprio, o ícone é o “batera”, tem personalidade... não tem axé, nem sertanejo... e sim, vertentes da música que, na nossa opinião, se comunicam e, de alguma forma, traduzem o espírito jovem e autêntico do nosso público”, finaliza Rocci ao tentar evitar comparações entre João Rock e Rock in Rio.

Jundiaí recebe projeto piloto de cidades virtuais


Por: Mauro Utida

Antigamente as manifestações populares eram compostas por passeatas, pessoas de caras pintadas evocando gritos de protestos, mas os tempos mudaram. Com a globalização e a internet, o trabalho em rede está derrubando ditaduras e atraindo os jovens para o engajamento político popular, que parecia ter desaparecido. Quem pensa que os jovens “não estão nem aí” quanto aos problemas políticos, está enganado.
Recentemente, a população de Jundiaí deu uma prova que está conectada ao utilizar a internet para protestar contra os vereadores que aprovaram o aumento do salário do Legislativo e Executivo, a partir do exercício de 2013. Twitter, Facebook, foram as duas ferramentas mais utilizadas durante os protestos, mas o portal Cidade Democrática tem se destacado na região de Jundiaí, quanto aos debates e propostas políticas, sociais, culturais e ambientais.
Com menos de dois anos de funcionamento, o portal Cidade Democrática possui mais de seis mil seguidores e já é referência na região, dando voz a população em geral. As principais lideranças políticas regionais já perceberam a força desta página virtual e muitos fazem parte desta comunidade on line, como o prefeito de Várzea Paulista, Eduardo Tadeu Pereira. “O Cidade Democrática é uma forma de complementação à participação popular que ocorre pessoalmente, como fazemos em Várzea Paulista, por meio do Orçamento Participativo. Portanto ele é mais um mecanismo de diáologo entre entidades, cidadãos e gestores públicos, além de ter uma grande contribuição com a construção da cidadania”, declarou o prefeito de Várzea.

Engajado
Se hoje a região de Jundiaí é referência em mobilizações populares pela internet, deve-se muito ao trabalho da ONG Voto Consciente, que neste ano completa cinco anos de atuação. Segundo o membro desta entidade e coordenador regional do Cidade Democrática, Henrique Parra Parra Filho, o Voto Consciente está sendo fundamental como agente local, promovendo o debate público e divulgando o site pelo Twitter, Facebook e YouTube. “Em Jundiaí estes movimentos estão dando certo pela mobilização da sociedade local e também pelo trabalho do Voto Consciente”, disse Parra Parra.
O Cidade Democrática foi implantado em Jundiaí para unir diversas ONGs com o trabalho em rede. Mas em pouco tempo a população da região começou a utilizar o portal para propor ideias e hoje a região é a mais ativa. O bom exemplo, fez com que Jundiaí fosse escolhido para a implantação de um projeto piloto, chamado de Cidadonos - baseado no Cidade Democrática -, que premiará as 12 melhores idéias em transformar Jundiaí “na cidade dos sonhos de seus moradores”.
Segundo Parra Parra Filho, o Cidadonos é um programa baseado em “cidades digitais”, onde Jundiaí foi escolhido como projeto piloto por ter sido aprovada em todas as séries do programa, como as oficinas de ‘web cidadania’, que realiza a promoção de causas e a ‘estratégia de web cidadania’, que é composta pelo plano de trabalho. “Estamos convictos que o programa de cidades digitais está bem testado, pois ele tem demonstrado ser uma solução para resolver a falta de debate político e social de nossa sociedade”, afirmou Parra Parra, que alerta “o site não resolve os problemas, ele só fortalece e acelera as propostas reais”.

Cidadonos
As melhores ideias do concurso Cidadonos serão incluídas em uma ‘agenda cidadã’ que será integre ao poder público, para que virem políticas públicas. Em duas semanas de funcionamento o programa já teve a adesão de mais de 500 pessoas. Quem quiser participar pode incluir propostas até o dia 8 de agosto próximo.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

A Galeria João do Monte

Localizada em Valinhos, interior de São Paulo, é mantida por sua família e conta com o mais importante acervo de obras do artista português

por Thiago de Assis

Nascido em Portugual, João Evangelista da Silva e Souza, o "João do Monte", migrou para o Brasil em 1951, onde criou milhares de obras em argila em representações muito peculiares.

Suas obras são reconhecidas e de grande relevância em Portugal.

A galeria fundada por João do Monte para abrigar suas obras, é considerada ponto turístico e histórico da cidade de Valinhos/SP. Foi convertida em museu anos depois de sua morte, atendendo a pedido feito ainda em vida pelo próprio artista, conta sua filha Jacinta, também escultora.

João do Monte tinha no comércio sua atividade primordial. As esculturas eram uma forma contemplativa de expressão de seus valores e visões de mundo. Jacinta, que nos recebeu e apresentou a exuberante galeria, parece trilhar os caminhos do pai. Uma herdeira direta de seu legado.

Sua obra é visivelmente influenciada por características da estética barroca. A dramaticidade das faces, a emoção das expressões, a temática religiosa, a riqueza de adornos e abundância de detalhes em cerâmica crua, tornam as esculturas fascinantes. O modelo barroco de arte, constitui-se em pano de fundo para a representação de figuras típicas do folclore e da cultura regional. Estão entre elas o camponês, o lavrador, o imigrante, os índios e o negros. Elementos que também integram a cultura nacional. Com uma abordagem que remete à ética cristã de pensamento, João do Monte reconstrói o cenário da região e do Estado no barroco. Por vezes, temos a sensação de estar em um santuário.

O presépio é sem dúvida alguma a grande marca e o mais presente símbolo da arte de João do Monte. Simbolizando a vida, o nascimento, os ciclos, e o eterno re-começo, o típico cenário da origem da vida de Cristo é transportado para tribos indígenas, afro-descendentes, comunidades regionais, animais, e etnias que compõem a identidade nacional. Neste sentido, trata-se também de um trabalho de evangelização, focado no modelo do cristianismo.

Cenas cômicas ofereciam ao artista temário para esculturas. Como na obra "O Cagão", que nos revela o lado hilariante e divertido de João do Monte. A representação do homem do campo, em ambiente rural, e como o próprio nome sugere...

Através do site http://www.joaodomonte.com.br/site/ , é possível conhecer um pouco mais sobre a vida e as principais obras datadas de João do Monte.

Durante nossa visita à galeria, Jacinta do Monte contou histórias do pai, de sua vinda para o Brasil, e da vida de sua família. Enquanto modelava uma bela escultura em argila, lembrou dos tempos em que a galeria recebia grandes artistas, e exposições de muita relevância.

A galeria que chegou a abrir diariamente, hoje é afetada diretamente pelos cortes de financiamento da atual gestão municipal e pela falta de patrocínios. Sendo a única mantenedora direta da galeria e agora do museu, Jacinta passou a abrir o local apenas para visitações previamente agendadas, o que dificulta sua divulgação entre os habitantes da própria cidade.

Hoje a galeria é solicitada para eventos culturais, lançamentos de livros, e atividades pedagógicas. Concursos de desenhos de presépios entre as escolas de Valinhos mobilizam o lugar anualmente.

Jacinta nos conta que um de seus maiores sonhos é conseguir uma divulgação nacional mais ampla com relação às obras do pai, sobretudo da simbologia tão particular de seus presépios. Uma ligação familiar bastante nítica. Um museu que é também a tradução da homenagem de uma família.

Sem dúvida alguma, Valinhos tem um artista de peso, que merece ser lembrado, divulgado e reconhecido.


Confira imagens de nossa visita ao museu nos links abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=_gdS4kVKnY0



As Redes Sociais e os Jornalistas

Bruno Nunes


O termo redes sociais é algo muito corriqueiro no vocabulário de quem se conecta à internet, no Brasil o número de internautas passa de 75 milhões, segundo o Internet World Stats. Em todo o mundo o número de usuários de redes sociais passa de 2 bilhões, ou seja, aproximadamente um em cada três habitantes do planeta está conectado a alguma rede social.

Uma discussão que se leva muito em conta atualmente, na era da informação, é o uso de redes sociais por quem tem o dever de buscar e divulgar com precisão as informações, o jornalista.

A jornalista Juliana Ewers, usa frequentemente as redes sociais, pois acha que é uma forma de se manter informada e um importante canal direto de contato com o público, trazendo um reflexo imediato da edição e de como a publicação é recebida. Outra jornalista, Mariel Marte, não pode usar as redes sociais no atual emprego, e sente falta na hora de buscar um personagem ou de saber de ter uma informação diferenciada, como quando podia usar, e seguia no twitter o corpo de bombeiros, mas também observa que o não uso dessa ferramenta tem seu lado positivo, pois mantém melhor sua concentração no trabalho, " mas também acaba atrapalhando um pouco né? Eu que trabalho com hard news não posso me distrair muito.", pondera. Já para Ana Paula Pereira, estudante de jornalismo é fundamental ." Com certeza. O jornalista é um profissional que tem por dever estar atento a todas as mudanças, novidades e manias das pessoas. Ele deve saber o que é assunto. Hoje em dia, as redes sociais pautam muitas matérias. Elas são uma realidade da comunicação mundial e todo jornalista deve fazer parte disso. Caso contrário, estará desatualizado. E jornalista desatualizado é praticamente jornalista desempregado"

Nos últimos dias vemos a noticia de que alguns veículos nacionais e internacionais, dentre eles Reuters, Wall Street Journal, New York Times, Washington Post, ESPN, TV Globo ,Folha de São Paulo e UOL, aplicaram algumas regras que limitam o uso de seus jornalistas à redes sociais, principalmente no que tange à manifestações de posições partidárias , antecipar reportagens que serão publicadas ou divulgar bastidores da redação. Mas será essa uma medida útil, ou pode acabar segregando, talvez de maneira involuntária, alguns jornalistas de acessar a informação?

Segundo um repórter que trabalha no UOL, os jornalistas estão tuitando menos desde que as recomendações foram divulgadas. “As pessoas estão tuitando bem menos. Alguns cogitam deletar seus perfis, porque não dá pra confiar na interpretação que cada um pode fazer”, afirmou.


Veja agora o que o jornalista pode e o que não pode em alguns veículos